Enquanto o ser humano é vulnerável a tantos estímulos externos que recebe, ele é teimoso para ouvir os conselhos divinos, que só lhe fazem bem
Diariamente, você e eu somos instigados a mudar de opinião com respeito a algo ou alguém.
São pessoas, publicidades, programações de TV, internet e tantos outros meios que querem nos convencer a mudar nossa alimentação, nossos hábitos, nossos gostos e preferências.
São pessoas, publicidades, programações de TV, internet e tantos outros meios que querem nos convencer a mudar nossa alimentação, nossos hábitos, nossos gostos e preferências.
Convencer é levar alguém a aceitar algo ou a acreditar em alguma coisa, segundo o dicionário. E, não faltam exemplos de como já fomos convencidos…
Certamente, todos já compramos algo que não precisávamos ou nem gostávamos porque houve uma propaganda massiva sobre esse determinado produto. Assim como também já começamos a comer algo horrível porque alguém disse que isso ia nos fazer bem.
Também já fomos convencidos a sair ou ficar em casa, a assistir um filme ou deixar de assistir. Até já soube de pessoas que foram convencidas de que estavam doentes quando gozavam da mais perfeita saúde.
Ah, e esse convencimento se dá igualmente com respeito ao círculo de amizade, pois, para muitos, basta uma palavra para convencer a ser amigo ou inimigo, para se gostar ou se desgostar de alguém.
Mas, o que me intriga é que essa facilidade para ouvir e ser convencido pelas pessoas não acontece da mesma forma com respeito às coisas de Deus. Enquanto o ser humano é vulnerável a tantos estímulos externos que recebe, na maioria das vezes, ele é teimoso para ouvir os conselhos divinos, que só lhe fazem bem.
Sabendo do quanto nós somos necessitados de ajuda para desenvolver nossa fé, o Senhor Jesus rogou ao Pai para que Ele nos desse o Espírito Santo para convencer-nos a respeito de nossos pecados, da justiça divina e do juízo vindouro.
Essa revelação aconteceu na última ceia, alguns momentos antes da prisão de Jesus (João 16.8). Ele disse que a perda da Sua presença física seria compensada com a presença preciosa do Espírito Santo. E Sua primeira atribuição seria falar conosco e nos mostrar quem somos, onde erramos, em que temos que mudar para agradar a Deus etc.
Portanto, o Espírito Santo não fala por um achismo ou por um sugestionamento pessoal. Mas, tudo que Ele nos aponta, corrige e encoraja está perfeitamente pautado na Palavra.
A Sua Voz não é alta; não é invasiva; não violenta o nosso livre-arbítrio. Ao contrário, ela é suave, branda, porém, firme e constante. Ele jamais fica passivo ao ver alguém caminhando em direção ao abismo. No entanto, é fácil sufocar essa Voz com as propostas do diabo, com as emoções, com os maus amigos, com as redes sociais, enfim, com os apelos deste mundo.
Não há pecado mais terrível que ser resistente à Voz do Espírito Santo. Quem faz isso é incrédulo, mesmo que tenha anos na igreja ou que ocupe um cargo eclesiástico.
Quem rejeita essa convicção de pecado, essa Voz que chama ao arrependimento, se perde definitivamente.
Quem rejeita essa convicção de pecado, essa Voz que chama ao arrependimento, se perde definitivamente.
Não me assusta o Espírito Santo não conseguir convencer o mundo do seu pecado, mas me assusta, e causa enorme tristeza, ver que o Espírito Santo não tem conseguido convencer pastores, esposas de pastores, obreiros e pessoas tão conhecedoras do Evangelho, que elas caminham para a morte eterna com sua desobediência voluntária e consciente aos Mandamentos de Deus.
E, quando nem mesmo o Espírito Santo consegue convencer alguém do seu pecado, nada mais pode ser feito, a não ser esperar pela horrível expectativa da condenação eterna.
Você ainda ouve a Voz do Espírito? Não a apague, mas lhe dê a devida atenção, antes que chegue um dia em que ela venha silenciar-se para sempre.