Ora, já vimos que o próprio Senhor Jesus precisou do batismo com o Espírito Santo. Os apóstolos também foram batizados quando estavam reunidos no Cenáculo, logo após a ressurreição e a aparição do Senhor entre eles, no primeiro dia da semana, ou seja, no domingo (aliás, cabe aqui dizer que nós, os cristãos, guardamos o domingo exatamente pelo fato de o Senhor ter ressuscitado no domingo). Agora verificaremos que tanto a virgem Maria, mãe de Jesus, como os seus demais filhos, irmãos carnais de Jesus, conseqüentemente receberam o batismo com o Espírito Santo. Vejamos: “Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele.” (Atos 1.14).
Isto prova que, ao se cumprir o dia de Pentecostes, “estavam todos reunidos no mesmo lugar” (Atos 2.1), inclusive Maria e os irmãos de Jesus. Daí, quando houve a descida do Espírito Santo naquele dia, ela e os demais filhos receberam a infusão do Espírito de Jesus, passando todos a falar em outras línguas. O batismo no Espírito Santo foi uma realidade naquela época como o é nos dias atuais, uma vez que ser cristão sem esta experiência é como aqueles que “ouvem o galo cantar, mas não sabem onde”. Assim ocorre com os que aceitaram o Senhor Jesus e ainda não tiveram uma experiência com Ele através do batismo, o qual Ele foi o primeiro a receber, vindo em seguida os seus apóstolos, sua mãe, seus irmãos e todos os que tinham sede de uma aproximação íntima e verdadeira com o próprio Deus.
Fonte: Livro O Espírito Santo do Bispo Macedo